ABSTRACT
Estudo exploratório qualitativo objetivou conhecer e analisar critérios levantados por bioeticistas sobre o estabelecimento de prioridades para o sistema de saúde brasileiro em face da escassez de recursos. Os dados foram obtidos no período de julho de 2007 a fevereiro de 2009 mediante entrevistas semiestruturadas com 21 professores universitários de bioética, diretores e ex-diretores da Sociedade Brasileira de Bioética (SBB) e de suas diretorias regionais. A maior parte dos discursos apontou a validade de se limitar recursos em situação de escassez e contrariedadeà utilização dos recursos voltados para ações que se enquadram na denominação de medicina de desejo. Também demonstram posicionamentos, ora orientados pela equidade, priorizando os mais desfavorecidos, ora orientados pela maximização dos benefícios. Conclui-se nesta análise parcial pela existência de um pluralismo moral que traz dificuldades para decidir-se sobre o que seria um sistema de saúde justo, do que se pode depreender ser necessário exaustivo diálogo para se chegar aos consensos possíveis.
Subject(s)
Humans , Health Care Rationing/trends , Ethicists , Financial Resources in Health , Health Policy, Planning and Management , Health Systems , Health Policy , Health Resources/ethics , Qualitative Research , Surveys and QuestionnairesABSTRACT
Siempre la distribución de recursos económicos tiene un componente ético. Como ética aplicada hay que situarla en su circunstancia. Por lo tanto, varía según su época histórica. En este trabajo se hace un brevísimo recorrido histórico para situarse en el hoy, en que este tema es más candente. Tema siempre abierto a la deliberación y a la racionalidad prudente y responsable.
The distribution of economic resources always has an ethical element. As applied ethics, the same must be placed according to its circumstances, which varies according to its moment in history. We present a brief historical look in order to position ourselves in the present, where the issue has taken on unsuspected importance. Ethics is always open to deliberation, as well as prudent and responsible rationality.